domingo, 21 de dezembro de 2014
DESCOMPRESSÃO E ARTRODESE
sábado, 20 de dezembro de 2014
CIRURGIA PARA DESCOMPRESSÃO
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
FINAL DE DESCOMPRESSÃO
sábado, 13 de dezembro de 2014
IMPLANTAÇÃO DE ESTIMULADOR MEDULAR
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
ARTRODESE MINIMAMENTE INVASIVA
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
DESCOMPRESSÃO DA COLUNA
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
ARTRODESE DE COLUNA LOMBAR
terça-feira, 25 de novembro de 2014
RIZOTOMIA PERCUTÂNEA
sábado, 22 de novembro de 2014
HÉRNIA DE DISCO FINAL DE CIRURGIA
TRATAMENTO PERCUTANIO
terça-feira, 18 de novembro de 2014
DESCOMPRESSÃO E RECONSTRUÇÃO
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
NAVEGANDO NO MUNDO SOMBRIO DA DOR NEUROPÁTICA
Navegando no mundo sombrio da dor neuropática
NOVA YORK – Como seres humanos, nós instintivamente evitamos a dor – a picada das agulhas, a queima de um fogão, o beliscar de dobradiças da porta. A dor é útil, porque ela informa perigo imediato e ajuda a nos mantermos fora dele. No entanto, algumas dores são crônicas, assim como é, frequentemente, a dor neuropática.
A dor neuropática resulta do sistema nervoso central ou do sistema nervoso periférico. É uma dor que vem dos nervos, ao contrário das dores musculares comuns ou da dor artrítica. Às vezes, ela é causada por acidentes traumáticos.
Em fóruns de suporte, os pacientes que sofrem de dores neuropáticas descrevem seus sintomas como “sensação de queimação em todo o corpo”, “dores nos braços e pernas”, “agonia” e “insuportável”. Muitos deles dizem que suas experiências na busca de alívio são “frustrantes”, que eles “tentaram de tudo”, ou que “nenhum médico pode dar uma resposta”.
A dor neuropática, como uma categoria ampla de condições que incluem neuralgia, síndrome do membro fantasma, síndrome de dor regional complexa (CRPS), e síndrome de dor central, é uma área pouco conhecida na medicina. Nós nem sempre sabemos suas causas. E os métodos de tratamento atuais, na melhor das hipóteses, são medíocres.
Mesmo a sua taxa de ocorrência na população em geral é difícil de discernir.
Em 2008, um estudo de incidência da dor neuropática na população holandesa descobriu que há uma incidência anual de quase 1% da população em geral, e afeta com mais frequência as mulheres e as pessoas de meia-idade.
Uma pesquisa de 2005 em três cidades do Reino Unido eleva a taxa para 8%, enquanto a de 2006, realizada na França mostrou 5%.
A dor crônica afeta mais do que o funcionamento do dia a dia . Um estudo publicado no ano passado no Journal of Neuroscience descobriu que pessoas com dor crônica nas costas ou CRPS possuem o hipocampo menor do que o de pessoas saudáveis.
O hipocampo desempenha um papel crucial no processamento de informações, na memória e na navegação espacial.
Atuais Tratamentos Aleatórios
Enquanto os pesquisadores estão formando lentamente uma ideia melhor do que provoca a dor neuropática, a pesquisa tem sido difícil de ser traduzida na prática médica, deixando muitos pacientes se sentindo sem esperança. Parte da razão é que há provavelmente uma variedade de causas que dependem da história da lesão, estilo de vida e histórico dos medicamentos do paciente.
Os antidepressivos tricíclicos e anticonvulsivantes são os medicamentos mais comuns, usados no tratamento da dor neuropática.
De acordo com um estudo de 2005 , os antidepressivos tricíclicos dão alívio a um em cada dois a três pacientes com dor neuropática periférica. Esse resultado é superior aos inibidores de serotonina noradrenalina (IRSNs), que são bem sucedidos em um em cada quatro ou cinco pacientes. Já a serotonina inibidores da recaptação (ISRS), funciona para um em cada sete pacientes .
Tratamentos emergentes
Os pacientes que não conseguem encontrar alívio podem ter uma nova opção de tratamento à qual recorrer.
Um estudo de 2006 no American Journal of Therapeutics constatou que 85% dos pacientes com dores neuropáticas que foram submetidos à administração de cetamina ambulatorial, apresentaram melhoras em suas condições. Pouco mais da metade dos participantes do estudo relatou alívio contínuo um mês após a descontinuação do tratamento.
Conhecido popularmente por seu abuso como um clube de drogas, a cetamina tem sido reconhecida e utilizada por várias décadas como um anestésico. Ela funciona por parar a transmissão da dor, bloqueando a N – metil – D – aspartato (NMDA) . Pesquisas recentes identificaram hiperatividade destes receptores como um possível fator na geração de dor neuropática.
Poucos estabelecimentos médicos nos Estados Unidos administram infusões de cetamina. Enquanto não cura as condições da dor neuropática, o tratamento pode colocar o paciente em remissão por tempo suficiente para dar ao sistema nervoso a chance de se reparar.
Apesar de a droga aparentar ser barata, o custo da administração da cetamina é executado em ambulatórios, custando de US $200 a US $2.000 por sessão.
De acordo com a American RSD Hope, que é uma associação de pessoas que sofrem de dores neuropáticas, muito raramente, os hospitais oferecem a cetamina como uma opção aos doentes, o que provocaria uma sobrecarga média de US $25.000 para um tratamento de cinco dias de duração. No entanto, uma pesquisa na Web revelou que atualmente nenhuma das maiores instituições médicas do país oferece a terapia como nada mais do que parte da pesquisa clínica.
Opções ambulatórias são mais baratas, mas levam várias horas por dia, por uma semana mais ou menos.
O Dr. Glen Z. Brooks , que dirige uma clínica de cetamina em Nova York, oferece primeiro uma sessão inicial para ver se o paciente responde. Se for positivo, Brooks recomenda uma série de mais seis tratamentos ao longo dos próximos oito dias, sejam consecutivos ou dia sim, dia não. Depois disso, o paciente pode retornar para tratamentos individuais para manutenção, quando necessário. Normalmente, os médicos cobram de US $200 a US $1.000 para cada sessão.
Brooks, treinado como um anestesista, trata pacientes apenas por referência.
Desde março de 2012, a sua prática estava oferecendo assistência para anestesia para desintoxicação por narcóticos. Foi durante esse período que ele descobriu os benefícios da cetamina sobre a dor.
“Alguns dos meus pacientes eram viciados em medicamentos para a dor, porque eles estavam tendo problemas com dor crônica”, disse ele. “Percebi que, se durante o seu processo de desintoxicação de oito horas eu adicionasse cetamina em infusão, muitas vezes havia melhoras dramáticas em sua dor crônica que vinha depois da desintoxicação”.
Em setembro de 2012, ele mudou inteiramente a sua prática sobre a terapia da cetamina, e atende pacientes resistentes ao tratamento da depressão e dor neuropática.
“Ela impede a transmissão da dor do corpo para a coluna e para o cérebro, e dá ao sistema a chance de reiniciar”, disse Brooks.
Dos pacientes de CRPS, ele disse que 80% veem uma redução dramática das suas dores com uma melhoria duradoura, e 20% não.
Tags: cetamina, Christine Lin, dores crônicas, hipocampo, sistema nervoso, Tratamento médico
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
A FRATURA OSTEOPORÓTiCA
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
RIZOTOMIA DE FACETAS LOMBARES 2
domingo, 2 de novembro de 2014
TRATAMENTO DE DOR LOMBAR E CIÁTICA
terça-feira, 28 de outubro de 2014
ESTENOSE DE CANAL LOMBAR
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
ESTENOSE DE CANAL LOMBAR GRAVE
sábado, 25 de outubro de 2014
DESCOMPRESSAO DA RAIZ NERVOSA
DESCOMPRESSAO COM ARTROSE LOMBAR
terça-feira, 21 de outubro de 2014
RECARREGOU A BOMBA
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
RECARREGAR BOMBA DE MORFINA
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
LÁ VAMOS NÓS RECARREGAR A BOMBA DE MORFINA
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
DOR LOMBAR QUIROPRAXIA
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
DOR CRÔNICA - DOR NEUROPÁTICA
Dor crônica – Dor neuropática
Editorial
Como explica os casos de dores em membro amputado ou dormente? Acredita-se, que nestes casos o próprio sistema nervoso é capaz de gerar e perpetuar a dor, ou seja, um tipo de dor, chamada de neuropática.
São entendidos 4 mecanismos mais comuns para a dor neuropática:
1. Estimulação direta dos neurônios sensíveis à dor
– Estes neurônios sensitivos primários são chamados de nociceptivos das fibras C. Eles disparam potenciais de ação em resposta ao estiramento mecânico ou à compressão e a substâncias mediadoras da reação inflamatória como as prostaglandinas (Exs. hérnia de disco, nevralgia do trigêmio). Tratamento – administração de substâncias que alivie a irritação mecânica ou química. 2. Disparo automático dos nervos lesados
– A lesão das fibras nervosas por qualque agente pode causar disparo espontâneo tanto no local da lesão como em focos ectópicos ao londo do nervos lesado. (ex. neuropatia diabética). – Este tipo de dor é descrito como lancinantes, agudas ou em pontada. Adquire o caráter de dor contínua em queimação quando são afetadas várias fibras nervosas que disparam assincronicamente. 3. Desaferentação – Normalmente, as sensações seguem uma seqüencia de eventos desde o tecido periférico por intermédio de uma cadeia de neurômnios ao longo da medula espinal, do tronco encefálico e do cérebro. No caso da dor do membro fantasma, a perda de impulsos sensitivos de um membro pode acarretar disparos espontâneos nos neurônios de segunda e terceira ordens, o que resulta na dor.
4. Dor por mediação simpática
– Todo tipo de estímulo doloroso pode desencadear atividade autonômica localizada com alterações circulatórias e da temperatura. Este processo pode continuar com fenômenos generalizados como vômitos, sudorese, desregulação circulatória como no infarto do miocárdio.
A dor neuropática geralmente piora a noite, característica que a distingue dos outros tipos de dor. Segue o território de distribuição dos nervos, dependendo de se for causada por neuropatia periférica (Ex. na diabética ou nos alcoolatras) – distribuição em luva e em bota, de radiculopatia (Ex. pós-herpética – distribuição em dermátomos) ou de mielopatia (nível da medula espinal, Ex lombalgia da hernia de disco).
A presença de dor desencadeada por um estímulo tátil discreto ou roçar em determina região do corpo (fenômeno conhecido como alodínia) sugere o diagnóstico de dor neuropática.
O tratamento é bastante frustante e, inúmeros tipos de medicamentos tem sido utilizados. Atualmente, a gabapentina tem sido a droga indicada pelos especialistas. Outros medicamentos são os antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, nortriptilina, desipramina) e a sua associação com a gabapentina dão melhores resultados.
Em alguns casos o uso tópico de creme de capsaicina (ingrediente picante da pimenta-malaqueta) promove a libração local de substância P do C-PMN e, se usada 3 a 4 vezes ao dia, pode suprimir a substância P e limitar a transmissão dolorosa.
Referência:
Teixeira MJ – Aspectos gerais do tratamento da dor. Revista Médica 3:104-109, 1998.
quarta-feira, 30 de julho de 2014
BLOQUEIO SACRAL
O bloqueio peridural é um procedimento médico que consiste na punção do espaço peridural de qualquer região da coluna com uma agulha especial, sob anestesia local e infiltração de medicamentos para tratamento da dor de determinadas doenças da coluna.
É INDICADA PRA QUAIS PATOLOGIAS?
A indicação principal é a dor oriunda da coluna. Entre elas, as degenerações da coluna que geram dor e disfunções,
A espondiloartrose, estenose de canal com claudicação neurogência.
Hérnias e protrusões discais com compressão das raízes nervosas. Osteófitos (bicos de papagaio) com pinçamentos de raizes.
As indicações mais comuns são a lombalgia e a lombociatalgia (dor nas costas que irradia para a perna) podendo ser aguda ou crônica.
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O procedimento somente deverá ser realizado após a confirmação diagnóstica através de exame clínico por médico especialista e através dos exames complemantares de imagem (raio x, tomografia e/ou ressonância magnética). Dependendo do quadro, exames adicionais, como a eletroneuromiografia, podem ser solicitaods. Outras patologias como os renais, ginecológicos, ortopédicos ou infecciosos, deverão ser afastadas e contra-indicadas.
O QUE SE ESPERA COM ESSE PROCEDIMENTO?
Alívio sintomático das dores lombares e lombociáticas e retorno às atividades do dia a dia, desde que compatíveis com as recomendações médicas. Melhor aproveitamento diante de um tratamento de reabilitação.
QUAL O MECANISMO DE AÇÃO?
O composto injetado é uma associação de anestésico, analgésico e antinflamatório.
1. A curto prazo : A dor lombar gera tensão muscular, que gera mais dor, que gera mais tensão, etc. Muitas vezes “trava” a coluna num espasmo doloroso. Os medicamentos analgésicos e anestésicos bloqueiam localmente os impulsos álgicos, aliviando a dor e rompendo o ciclo reverberativo da dor e de tensão muscular.
2. A médio prazo: Presume-se que o efeito antinflamatório no espaço peridural e em contato direto com as estruturas neurais, ligamentos osteotendíneos da coluna, disco intervertebral, complexos osteofitários (bicos de papagaio), possam promover a desinflamação e acomodação das estruturas neurais no arcabouço ósseo, reduzindo os impulsos álgicos, estabilizando o padrão funcional e normalizando o quadro. Embora não seja curativo, o efeito antinflamatório local possa evoluir para uma acomodação e equilíbrio das estruturas. Os corticóides de depósito tem um efeito mais prolongado.
3. A longo prazo: Não há um efeito a longo prazo, porém o seu benefício propicia melhor aproveitamento diante de um tratamento multidisciplinar para que se consiga um contrôle efetivo da dor.
QUAL A EFETIVIDADE?
Corticoides no espaço peridural tem se mostrado eficazes no tratamento da dor lombar. Embora não existam estudos estatísticos controlados, casos inicialmente cirúrgicos eventualmente melhoram de forma significativa afastando a necessidade da intervenção operatória. Os melhores resultados são alcançados quando o procedimento não é utilizado isoladamente. Um tratamento global de reabilitação deve ser orientado. Melhorar a flexibilidade, fortalecer a musculatura paravertebral e restaurar a função da coluna devem ser os objetivos finais.
COMO É FEITO
É um procedimento ambulatorial não sendo necessária a internação. Pede-se jejum de pelo menos 6 horas. Prefere-se a posição sentada na maca por facilitar o posicionamento da agulha, mas pode ser realizardo na posição deitada de lado e fletido como mostra as figuras abaixo.
Anestesia local é realizada no ponto de entrada da agulha de peridural, na região do bloqueio, para que não haja dor durante o procedimento.
Logo após, é introduzida uma agulha especial de peridural.
Cuidadosamente e com técnica apropriada, busca-se o espaço peridural (sinal de saída de ar).
Uma vez no espaço, os medicamentos são injetados lentamente. O paciente é em seguida posicionado no sentido de direcionar o medicamento à região dolorosa (decúbito lateral direito ou esquerdo, supino ou decúbito elevado).
Pede-se permanecer nessa posição por 30 a 45 minutos, sendo liberado após.
Na gravura abaixo observa-se o medicamento a agulha restrita ao espaço peridural e o medicamento envolvendo a duramater e as estruturas adjacentes (membranas, raizes nervosas, disco, ossos).
Na gravura abaixo uma bela ilustração de uma punção lombar onde o paciente encontra-se deitado. A diferença entre a punção lombar e a peridural é que na primeira o objetivo é perfurar a duramater, colher líquor para exame, ou mesmo realizar uma anestesia raquidiana. Sobre a punção lombar, veja nesse siteaqui.
DEPOIS DE FEITO O QUE FAÇO?
Logo em seguida, especialmente no primeiro dia, o melhor é permanecer em repouso para não "espalhar o medicamento". Quanto mais permanecer quieto melhor. Nos dias subsequentes, com o alívio da dor, cuidado deve ser tomado para não execeder atividades físicas ou posturas inadequadas. As atividades diárias poderão ser retomadas sem excessos. Seguimento deve ser realizado após a realização do procedimento 10 a 15 dias após para averiguar a resposta ao tratamento. Fisoterapia, exercícios físicos, reeducação alimentar poderão ser recomendados quando o índice de massa corporal apresenta-se fora dos padrões recomendados. http://www.calculoimc.com.br/ . A repetição do procedimento poderá ser indicado quando necessário. Se após uma primeira aplicação não for observado nenhuma melhora, uma segunda não deverá ser recomenada.
CONTRA-INDICAÇÕES
- Anormalidades anatômicas da região a ser puncionada
- Insuficiência cardíaca congestiva
- Diabetes descompensada – diabeticos controlados deverão ter seguimento rigoroso da glicemia. Médico clínico ou endocrinologista poderá ser solicitado para averiguar se existe propensão ao descontrôle metabólico com a utilização de corticoesteróides.
- Infecções ativas
- Gravidez
- Trauma com fratura lombar – o procedimento pode ser indicado para tratamento das hérnias discais agudas pós traumáticas
RISCOS E POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES
Como em todo procedimento médico, existem complicações e o escopo deste trabalho não é listar todos, até porque a grande maioria não tem significado estatístico. No entanto, listaremos as mais comuns, considerando a ocorrência entre 0,1 a 5% dos casos.
- Punção dural. A peridural não prevê uma punção da duramater (punção dural) e saída de líquor. Esta é a complicação mais frequente, porém a menos complicada. Ao se detectar a presença de líquor, suspende-se o procedimento e cuidados são tomados para que não ocorra a cefaléia pós punção. Nova tentativa pode ser programada após alguns dias. Caso não se perceba a saída do líquor e houver a punção da dura, a cefaléa pós punção poderá ocorrer. Permanecer deitado por algumas horas, de cabeceira baixa, já é capaz de tratar o problema. Se houver persistência da dor, o médico deverá ser comunicado para que um tratamento específico possa ser indicado.
- Infecção. As punções são realizadas sob um regime estéril, com luvas, material e assepsia da pele, assim como qualquer procedimento cirúrgico. As chances de uma infecção é extremamente baixa.
- Sangramento e hematoma. A punção de um vaso epidural pode ocorrer ocasionando um hematoma. Sintomas como dor e disfunções motores e de esfincteres (contôle da urina e anal) podem ocorrer. Felizmente é raro e geralmente o quadro é reverssível.
- Retenção urinária. Paralisia transitória do contrôle da bexiga e retenção urinária raramente poderá ocorrer por efeito do anestésico. Seu efeito é transitório retornando ao normal.
- Piora da dor. Raramente o volume do medicamento pode se acumular na região proxima ao nervo acometido agravando a compressão. Nesses casos, a dor, ao invés de melhorar, pode piorar. Repouso e analgésicos endovensos são indicados. Cirurgia poderá ser solução para a descompressão.
PRINCIPAIS MOTIVOS DE FALHA DO PROCEDIMENTO
- Ganho secundário (INSS ou seguros). Pacientes com interesse em permancecerem recebendo benefícios nunca melhoram.
- Distúrbios psicogênicos com somatizações. Esses casos sempre apresentam dor atípica e rebeldes a qualquer tratamento.
- Má indicação e diagnóstico incorreto.
- Inabilidade técnica.
- Anormalidades anatômicas – existem alterações e anoramlidades não visíveis em exames por imagem, como septações, ligamentos e distribuição anormal da gordura epidural. A maioria das vezes nem saberemos se existiam ou não e estes casos entrarão no rol das falhas terapêuticas.
terça-feira, 22 de julho de 2014
FAMÍLIA NÃO AJUDA
sexta-feira, 18 de julho de 2014
O QUE E HÉRNIA DE DISCO ?
O que é Hérnia de disco?
Sinônimos: Protusão discal
A hérnia de disco ocorre quando todo, ou parte, de um disco na espinha é forçado a atravessar uma parte mais fraca do disco. Isso gera pressão nos nervos vizinhos.
Consulte também:
Causas
Os ossos (vértebras) da coluna vertebral protegem os nervos que se originam no cérebro e descem pelas costas formando a medula espinhal. As raízes dos nervos são nervos longos que se ramificam a partir da medula espinhal e saem da coluna vertebral entre cada vértebra.
Vértebras do corpo humanoOs ossos são separados por discos. Esses discos protegem a coluna vertebral e deixam espaço entre as vértebras. Os discos permitem que haja movimento entre as vértebras, o que permite a você se curvar ou se alongar.
Os discos separam as vértebras e protegem a coluna vertebral- Esses discos podem sair do lugar (hérnia) ou se abrir (rompimento) por lesão ou esforço. Quando isso acontece, pode haver pressão nos nervos espinhais. Isso leva a dor, cãibras ou fraqueza.
- A hérnia de disco ocorre com mais frequência na parte inferior (região lombar) da espinha. Os discos do pescoço (cervicais) são afetados em uma porcentagem pequena dos casos. Os discos da parte superior e média das costas (torácicos) raramente estão envolvidos.
A radiculopatia é qualquer doença que afete a raiz dos nervos espinhais. A hérnia de disco é uma causa de radiculopatia.
Os discos deslocados ocorrem com mais frequência em homens de meia-idade ou mais velhos, geralmente após atividades mais exaustivas. Outros fatores de risco são doenças presentes no nascimento (congênitas) que afetam o tamanho do canal lombar.
Exames
Um histórico e exame físico cuidadoso é quase sempre o primeiro passo para diagnosticar a hérnia de disco. Dependendo de onde você apresentar os sintomas, o médico examinará seu pescoço, ombros, braços e mãos ou a região lombar, quadris, pernas e pés.
Seu médico verificará:
- Se há dormência ou perda de sensibilidade
- Seus reflexos musculares, que podem estar lentos ou ausentes
- Sua força muscular, que pode estar reduzida
- Sua postura ou a maneira como a sua coluna se curva
O médico também poderá recomendar que você:
- Sente, levante e caminhe. Enquanto você caminha, o médico solicitará que tente andar na ponta dos pés e depois com os calcanhares.
- Curve-se para frente, para trás e para os lados
- Movimente o pescoço para frente, para trás e para os lados
- Erga os ombros, o cotovelo, o punho e a mão e verifique sua força durante essas três tarefas
A dor na perna que ocorre, quando você se senta em uma mesa de exames e levanta a perna esticando-a normalmente, sugere um disco deslocado na região lombar.
Em outro teste, você deve inclinar a cabeça para frente e para os lados enquanto o médico a pressiona levemente para baixo. O aumento da dor e da dormência durante esse teste geralmente é um sinal de pressão em um nervo do seu pescoço.
Exames de diagnóstico
- Pode ser feita uma eletromiografia para determinar exatamente a raiz de nervo em questão.
- O mielograma pode ser usado para determinar o tamanho e a localização da hérnia de disco.
- O teste de velocidade de condução do nervo pode ser feito.
- A ressonância magnética ou a tomografia computadorizada da coluna evidenciam a pressão sobre o canal espinhal pela hérnia de disco.
- Pode ser feito um raio X da coluna para excluir outras causas de dor nas costas ou no pescoço. Entretanto, não é possível diagnosticar uma hérnia de disco apenas com uma radiografia de coluna.