quarta-feira, 5 de março de 2014

MEDICAMENTOS

Os medicamentos no controle da dor crônica

medicação e dor crônicaUm dos aspectos mais importantes no controle da dor crônica é o uso adequado das medicações. Para que o tratamento farmacológico seja eficaz, é fundamental que alguns cuidados sejam tomados. No post de hoje, o Blog Singular introduz o leitor nesse assunto, esclarecendo seus pontos principais.

Há tipos diferentes de dor e cada um deles parece responder melhor a certos tipos de medicamentos. Muitas vezes, no tratamento da dor crônica, são associadas diferentes medicações para se atingir um resultado mais adequado. De maneira geral, podemos dizer que os principais tipos de medicamentos usados no controle da dor são: anti-inflamatórios (esteroides e não-esteroidais), opioides, relaxantes musculares e os chamados adjuvantes: anti-convulsivantes, anti-depressivos e ansiolíticos. Outro recurso muito importante e que traz um grande alívio para as dores é o uso de procedimentos minimamente invasivos, próprios da Medicina Intervencionista da Dor, como a radiofrequência ou os bloqueios anestésicos.

Tomar medicação para a dor crônica vai muito além de simplesmente tomar uma pílula para se sentir bem naquele momento. Os remédios devem ser tomados regularmente e não só quando a dor se manifesta. É fundamental que o paciente tome as medicações exatamente como elas foram prescritas pelo médico e tenha consciência de que as melhoras virão com o tempo. Por isso, é tão importante a comunicação constante entre paciente e médico. Qualquer efeito indesejado deve ser relatado e as melhoras devem ser sempre comunicadas para que a estratégia terapêutica mais adequada seja encontrada.

Cada pessoa reage de uma forma diferente ao mesmo medicamento. Por isso, no tratamento farmacológico da dor é importante se buscar os medicamentos mais eficazes e a dose ideal para cada caso específico. Isso pode levar um certo tempo. Quando o paciente tem a consciência desse aspecto, as expectativas serão mais adequadas às reais possibilidades, o que ajuda em muito o tratamento. Do contrário, quando a pessoa anseia por atingir a cura rapidamente, almejando ficar completamente sem sentir dor em pouco tempo, acaba não levando em conta os pequenos avanços e se frustra, pensando que não está melhorando o quanto gostaria.

Outro fator importante a se levar em conta é a presença de efeitos colaterais. Os fármacos usados no tratamento da dor costumam apresentar diferentes efeitos indesejáveis. Para se chegar à medicação e à dose certa é fundamental que o paciente relate para seu médico todos os efeitos colaterais que aparecerem. Se estes forem registrados por escrito, será ainda melhor.

Os efeitos colaterais mais comuns dos medicamentos para dor costumam ser: alergia, boca seca, confusão mental, dor de estômago, gastrite, prisão de ventre, tontura, sonolência e vômitos. É importante salientar que muitos desses efeitos surgem no início do tratamento e costumam desaparecer em alguns dias. Para evitá-los, algumas dicas são ingerir bastante líquido e comer alimentos ricos em fibras, evitando comidas gordurosas, café e bebidas alcoólicas. 

Outro aspecto importante é que somente a medicação não é o suficiente para promover o controle adequado da dor. Outras estratégias, como fisioterapiapsicoterapia e atividade física, devem ser empregadas. Se a pessoa usar a medicação como única forma de tratamento, este poderá ser ineficiente, trazendo efeitos colaterais e pouca melhora.

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